Pontos-chave
- Os alimentos podem ser medicamentos, mas também podem ser tóxicos – os alimentos podem prevenir ou causar várias doenças.
- Exemplos de alimentos que são autênticos medicamentos: vegetais e frutas, gorduras saudáveis, alimentos fermentados, especiarias e ervas aromáticas. Estes alimentos ajudam a prevenir e a superar doenças crónicas, como demonstrado por milhares de estudos científicos.
- Exemplos de “alimentos” que são tóxicos incluem alimentos processados, cheios de açúcar e outros hidratos de carbono refinados, gorduras refinadas, adoçantes artificiais e outros aditivos alimentares. Estes compostos têm as caracteristicas viciantes das drogas, promovem a inflamação e são grandes factores de risco para muitas doenças crónicas.
Este artigo é uma introdução geral aos benefícios de uma alimentação saudável e portanto, os diferentes tópicos são apenas brevemente descritos. Nos próximos artigos, iremos explicar cada um deles em mais detalhe.
![](https://livinginnaturalharmony.com/pt/wp-content/uploads/sites/5/2017/03/photo_topost2_1_pt-300x276.png)
Uma alimentação saudável é a base da nossa saúde. Com todas as “doenças da civilização” a aparecer e a disparar, já parámos um momento para nos questionar por que é que isto está a acontecer? Será que estamos a ter em conta o aspecto mais fundamental da nossa saúde – a alimentação?
Curiosamente, qualquer que seja o tipo de alimentação saudável que consideramos, por exemplo a dieta Mediterrânea, a dieta Paleo, a dieta DASH (abordagens dietéticas para parar a hipertensão), a dieta MIND (intervenção Mediterrânea-DASH para atraso neurodegenerativo), etc. (há imensos nomes diferentes para dietas saudáveis), todas elas têm duas coisas em comum:
1) todas recomendam comer muitos vegetais e frutas, assim como incluir na alimentação fontes de gordura saudável, como frutos secos (nozes, amêndoas, etc), sementes e azeite;
2) todas desencorajam a ingestão de açúcar e produtos altamente processados cheios de gorduras nada saudáveis, açúcar e outros hidratos de carbono refinados, e aditivos artificiais.
Além disso, se olharmos para certos locais no mundo onde as pessoas viveram ou estão a viver mais tempo, vemos que estes dois comportamentos nutricionais estão sempre presentes [1].
Da mesma forma que o alimento pode ser medicamento, em alguns casos também pode ser veneno. E nós escolhemos qual deles damos ao nosso corpo de cada vez que escolhemos o que comemos no nosso dia-a-dia. A nossa alimentação afeta todas as funções no nosso corpo, desde o sistema imunitário ao funcionamento do cérebro. Cada célula do nosso corpo é afetada, positiva ou negativamente, pelo que comemos.
Milhares de estudos científicos têm reconhecido que a nutrição desempenha um papel fundamental na prevenção de doenças crónicas. E como todos sabemos, a prevenção é uma estratégia mais eficaz do que o tratamento, especialmente no caso de doenças crónicas. No entanto, se já tiver uma doença crónica, saiba que iniciar uma alimentação saudável pode dar-lhe a possibilidade de melhoria, e em muitos casos, de reversão da doença – por exemplo, obesidade, hipertensão, diabetes tipo 2, artrite, depressão, entre muitas outras.
O alimento como medicamento
Vegetais e frutas
Refeições ricas em vegetais e frutas biológicas fornecem-nos todos os nutrientes que precisamos para funcionar plenamente. Todos nós precisamos de comer bastantes frutas e legumes biológicos frescos (parte dos quais, crus) todos os dias para manter ou alcançar a saúde.
Os vegetais e frutas contêm grandes quantidades de componentes bioativos, que para além da nutrição básica, têm muitos outros benefícios para a saúde, nomeadamente a prevenção de doenças crónicas [2-4]. De facto, imensos estudos científicos descobriram que certos alimentos podem causar ou prevenir várias doenças, como o cancro e doenças cardiovasculares [2-4]. E estas são as duas principais causas de morte na maior parte dos países industrializados. Será que muitos destes casos poderiam ser prevenidos? Eu acredito completamente que sim.
Como provavelmente sabe, a superprodução de oxidantes (espécies reativas de oxigénio ou nitrogénio) no nosso corpo é responsável pela inflamação e pela patogénese de muitas doenças. Os vegetais e frutas contêm uma grande quantidade de antioxidantes e outros compostos que ajudam a proteger as nossas células do stress oxidativo e a reduzir o risco de doenças crónicas [4, 5].
Inúmeros estudos científicos têm descoberto que uma ingestão elevada de vegetais e frutas está associada a um menor risco de desenvolver muitos tipos de cancro (por exemplo, [6-15]). Acredita-se que os efeitos aditivos e sinérgicos de todos os fitoquímicos (compostos químicos das plantas) presentes nas frutas e vegetais sejam responsáveis pelas suas potentes atividades antioxidantes e outras atividades anticancerígenas [3]. Isto significa que se tomarmos um suplemento com apenas um dos compostos benéficos encontrados nas frutas ou legumes, o seu benefício não vai ser tão profundo como se comermos a fruta ou o legume inteiro, onde se encontram uma série de outros fitoquímicos benéficos [3]. Como os autores em [3] concluem, “a evidência sugere que os antioxidantes são melhor adquiridos através do consumo de alimentos inteiros, e não num comprimido ou extrato”.
Mas para além da prevenção do cancro, o consumo regular de frutas e legumes também está associado à prevenção de muitas outras doenças. Por exemplo, vários estudos têm mostrado que um consumo elevado de vegetais e frutas está associado a um menor risco de sofrer acidentes vasculares cerebrais (AVC) [16-19], diabetes tipo 2 [20], doenças cardíacas [21-23], infartes do miocárdio (ataques cardíacos) [24], hipertensão [25], doença de Alzheimer [26-29], pedras nos rins [30], doenças oculares como glaucoma, degeneração macular relacionada com o envelhecimento e cataratas [31-33], doença pulmonar obstrutiva crónica [34], etc.
Além disso, as pessoas que comem uma quantidade elevada de vegetais têm melhor função cognitiva [27,35] e saúde óssea [36].
Mas os benefícios de um consumo elevado de vegetais e frutas vão para além da prevenção; também ajudam a superar muitas doenças crónicas, como a depressão [37,38], hipertensão [39,40], metabolismo da glicose [41] e resistência à insulina associada com a diabetes tipo 2 [42, 43]. Muitos médicos reconhecem hoje em dia que a diabetes tipo 2, na maioria dos casos, é completamente reversível apenas com mudanças na alimentação. Pois, é isso mesmo, a diabetes tipo 2 não só é prevenível, mas também é reversível em muitos casos. Vou partilhar mais detalhes sobre este tópico nos próximos artigos, porque penso que é um tópico muito importante. Há tantas pessoas diagnosticadas com diabetes tipo 2 hoje em dia, o que pode levar a muitos outros problemas graves … e isto poderia ser completamente evitado.
Duas maneiras de aumentar o consumo de vegetais é fazer sumos e smoothies. Eu considero o sumo de vegetais um potente medicamento que deveria ser a base para a recuperação de qualquer doença. Nos sumos de vegetais, o sumo do vegetal é separado da fibra, o que permite consumirmos uma grande quantidade de vegetais ao mesmo tempo, o que não seria possível se ainda tivessem a fibra. A fibra é super importante e nós temos definitivamente que consumir vegetais inteiros todos os dias – e para isso, os smoothies são muito bons. Mas quando queremos consumir uma grande quantidade de vitaminas e outros fitoquímicos importantes de uma só vez para superar uma determinada doença, fazer sumos de legumes pode ser de facto uma ajuda enorme. Para mim, os sumos de legumes são como suplementos alimentares, e os smoothies como refeições. Ambos são importantes. Entrarei em mais detalhes sobre isto mais tarde.
Devemos tentar procurar vegetais biológicos frescos e produzidos num local perto de onde vivemos. Hoje em dia, há imensas opções que tornam isto bastante viável. Por toda a Europa, existem muitas pequenas empresas que todas as semanas entregam cabazes de legumes biológicos mesmo à nossa porta. Há também vários mercados de legumes biológicos locais.
Fontes de gordura saudável
É também extremamente importante incorporar na alimentação fontes de gordura saudável. A gordura tem sido bastante “demonizada” nos últimos anos, mas na verdade alguns tipos de gordura são muito saudáveis e devem fazer parte da nossa alimentação diária. Exemplos de alimentos que contêm gorduras saudáveis incluem frutos secos (tais como nozes, amêndoas, avelãs, castanhas do Brasil, macadâmias), sementes (por exemplo, sementes de linhaça, sésamo, cânhamo, girassol), abacates, azeite extra-virgem, óleo de coco extra-virgem e algum peixe selvagem (por exemplo, sardinha, carapau, cavala e salmão selvagem). Existem muitos estudos que demonstram os benefícios destes alimentos para a prevenção e tratamento de muitas doenças crónicas, tais como doenças cardiovasculares, AVCs, cancro, Alzheimer, Parkinson, diabetes tipo 2 (por exemplo, [44-53]).
E não, comer gordura saudável não o/a vai fazer engordar….mas comer açúcar e outros hidratos de carbono refinados vai, como demonstrado por vários estudos científicos [54-58]. Curiosamente, comer gordura saudável até tem sido associado com emagrecimento [58, 59]. Quando comemos gorduras saudáveis à refeição, os alimentos são absorvidos mais lentamente, e portanto, sentimo-nos cheios durante mais tempo. É verdade que a gordura contém mais calorias do que o açúcar (9 vs 4 calorias por 1 grama de gordura ou açúcar, respectivamente), e surpreendentemente comer açúcar faz engordar, enquanto a gordura saudável promove a perda de peso. Essa é parte da razão pela qual, na minha opinião, contar calorias não faz sentido para a perda de peso: devemos antes olhar para a fonte das calorias!
Além disso, os hidratos de carbono refinados, e não as gorduras (saudáveis), aumentam o risco de doenças cardiovasculares [60, 61]. Há imensos mitos em torno das gorduras, e portanto, vou dedicar um artigo mais tarde também a este tópico.
Alimentos Fermentados / Probióticos
Outros alimentos que são autênticos medicamentos são os alimentos probióticos. A flora intestinal tem sido alvo de uma extensa investigação científica nos últimos anos, e muitos estudos descobriram associações entre a função/disfunção da flora intestinal e muitas doenças, por exemplo doenças neurológicas [62, 63], como ansiedade e depressão [64-66], autismo [67, 68], aprendizagem e memória [69], doença de Alzheimer [70-72], doença de Parkinson [73] e etc. Na verdade, tem-se sugerido que os probióticos deveriam ser integrados na terapia de doentes com depressão major [74]. Portanto, a incorporação de alimentos ricos em probióticos na nossa alimentação é muito importante. Alguns exemplos de alimentos probióticos: a chucrute (couve branca fermentada – mas atenção, há alguns produtos que se chamam “chucrute” mas na verdade contêm vinagre ou a couve está já cozinhada; a verdadeira chucrute contém apenas dois ingredientes: couve branca crua e sal), picles (legumes fermentados, mas atenção àqueles comprados nos supermercados, normalmente contêm imenso açucar! Veja em lojas de produtos biológicos ou faça você mesmo!), kefir (leite fermentado), iogurte (para estes produtos lácteos, é importante escolher os biológicos e provenientes de animais alimentados a erva; também pode comprar o leite diretamente de um produtor biológico local e fazer os produtos você mesmo). Se não puder incluir na sua alimentação diária pelo menos um destes alimentos probióticos, deveria considerar começar a tomar um bom suplemento probiótico, principalmente se tiver tomado antibióticos recentemente.
Além dos probióticos, os alimentos prebióticos (certas fibras vegetais) são muito importantes porque nutrem e promovem o crescimento das bactérias boas no nosso intestino. Alguns exemplos de alimentos que contêm prebióticos incluem cebola, alho-francês, alho e aspargos.
Especiarias e ervas aromáticas
Também devemos considerar incluir ervas aromáticas e especiarias na nossa alimentação, uma vez que estas têm várias propriedades medicinais. Por exemplo, provavelmente já ouviu falar do açafrão/curcuma. Há uma boa razão pela qual esta especiaria se tornou tão popular ultimamente: milhares de estudos científicos têm mostrado os benefícios da curcuma para prevenir e possivelmente superar muitas doenças, nomeadamente diabetes tipo 1 e tipo 2 [75, 76], cancro [77, 78], doença de Alzheimer [79, 80], entre muitas outras. Há muitas outras especiarias e ervas aromáticas que contêm muitos benefícios para a saúde, e irei dedicar vários artigos a este tópico mais tarde.
O “alimento” como veneno
Por outro lado, os “alimentos” também pode ser tóxicos. Pûs aspas na palavra alimentos, porque para mim, sinceramente, a palavra alimento deveria ser usada para os compostos verdadeiros, que vêm da Natureza e que nos nutrem. Os outros “alimentos” refinados e químicos, que para além de não nos nutrirem são um verdadeiro ataque ao nosso corpo, na minha opinião, não deveriam ter o direito de serem chamados “alimentos”. Estou a falar, por exemplo, de compostos altamente processados, cheios de açúcar e outros hidratos de carbono refinados, gorduras refinadas (gorduras trans presentes em óleos parcialmente hidrogenados), adoçantes artificiais e outros aditivos alimentares. Sabia que se demonstrou que estes “alimentos” são super viciantes e partilham características comuns às drogas [81]? Além disso, promovem a inflamação e são um importante fator de risco para muitas doenças crónicas [82, 83], como a diabetes tipo 2, doença renal crónica, hipertensão, fígado gordo não alcoólico, obesidade, AVCs, doenças cardíacas, doenças psiquiátricas, etc.. O problema é que a alimentação que a maioria das pessoas tem hoje em dia é rica neste tipo de compostos tóxicos e contém poucos dos alimentos benéficos mencionados acima.
Não precisa de implementar todas estas alterações na alimentação de uma só vez. Poderia escolhar uma pequena mudança pela qual gostaria de começar, e depois ir implementando gradualmente mais escolhas saudáveis na sua alimentação. Poderia começar, por exemplo, por ver a lista de ingredientes de tudo o que compra, de modo a saber o que está de facto a comer. Depois, poderia eliminar o açúcar e hidratos de carbono refinados, tentando escolher em vez disso grãos integrais e adoçantes naturais como mel (caseiro se possível, ou biológico) ou frutos secos como tâmaras ou figos secos.
Muitas pessoas pensam que uma alimentação saudável, rica em vegetais, frutas e gorduras saudáveis não é saborosa. Isto está longe de ser verdade. Refeições saudáveis podem ser na verdade deliciosas. Neste blog, vou dar-lhe algumas receitas de refeições saudáveis e deliciosas, lanches e sobremesas que espero que o/a vão ajudar a mudar a sua opinião em relação à palatabilidade das refeições saudáveis :).
Alguns dos próximos artigos sobre nutrição incluem:
– Açúcar
– Gorduras saudáveis
– Comer as cores do arco-íris
– Proteínas
– Sumos de legumes
– Alimentos probióticos e flora intestinal
– Adoçantes e aditivos alimentares
– Especiarias e ervas
– Receitas
Espero que estes artigos o/a irão motivar a considerar uma alimentação mais saudável, natural e livre de químicos artificiais. Tenho a certeza que ao fazê-lo, alcançará um maior bem-estar.
Espero que tenha gostado deste artigo! Por favor, partilhe com seus amigos e familiares e deixe o seu comentário!
Obrigada por ler!
Viva saudável 🙂
Ana
Referências
[1] D. Buettner, The Blue Zones Solution: Eating and Living Like the World’s Healthiest People, 2015.
[2] W. C. Willett, “Diet and health: what should we eat?,” Science, vol. 264, no. 5158, pp. 532-7, Apr 22, 1994.
[3] R. H. Liu, “Health benefits of fruit and vegetables are from additive and synergistic combinations of phytochemicals,” Am J Clin Nutr, vol. 78, no. 3 Suppl, pp. 517S-520S, Sep, 2003.
[4] Y. J. Zhang, R. Y. Gan, S. Li, Y. Zhou, A. N. Li, D. P. Xu, and H. B. Li, “Antioxidant Phytochemicals for the Prevention and Treatment of Chronic Diseases,” Molecules, vol. 20, no. 12, pp. 21138-56, Nov 27, 2015.
[5] E. M. Holt, L. M. Steffen, A. Moran, S. Basu, J. Steinberger, J. A. Ross, C. P. Hong, and A. R. Sinaiko, “Fruit and vegetable consumption and its relation to markers of inflammation and oxidative stress in adolescents,” J Am Diet Assoc, vol. 109, no. 3, pp. 414-21, Mar, 2009.
[6] Y. Wang, F. Li, Z. Wang, T. Qiu, Y. Shen, and M. Wang, “Fruit and vegetable consumption and risk of lung cancer: a dose-response meta-analysis of prospective cohort studies,” Lung Cancer, vol. 88, no. 2, pp. 124-30, May, 2015.
[7] Q. J. Wu, L. Wu, L. Q. Zheng, X. Xu, C. Ji, and T. T. Gong, “Consumption of fruit and vegetables reduces risk of pancreatic cancer: evidence from epidemiological studies,” Eur J Cancer Prev, vol. 25, no. 3, pp. 196-205, May, 2016.
[8] F. Turati, M. Rossi, C. Pelucchi, F. Levi, and C. La Vecchia, “Fruit and vegetables and cancer risk: a review of southern European studies,” Br J Nutr, vol. 113 Suppl 2, pp. S102-10, Apr, 2015.
[9] J. Jin, Z. Ouyang, and Z. Wang, “Association of fruit and vegetables with the risk of nasopharyngeal cancer: evidence from a meta-analysis,” Sci Rep, vol. 4, pp. 5229, Jul 10, 2014.
[10] J. E. Lee, S. Mannisto, D. Spiegelman, D. J. Hunter, L. Bernstein, P. A. van den Brandt, J. E. Buring, E. Cho, D. R. English, A. Flood, J. L. Freudenheim, G. G. Giles, E. Giovannucci, N. Hakansson, P. L. Horn-Ross, E. J. Jacobs, M. F. Leitzmann, J. R. Marshall, M. L. McCullough, A. B. Miller, T. E. Rohan, J. A. Ross, A. Schatzkin, L. J. Schouten, J. Virtamo, A. Wolk, S. M. Zhang, and S. A. Smith-Warner, “Intakes of fruit, vegetables, and carotenoids and renal cell cancer risk: a pooled analysis of 13 prospective studies,” Cancer Epidemiol Biomarkers Prev, vol. 18, no. 6, pp. 1730-9, Jun, 2009.
[11] U. Nothlings, M. B. Schulze, C. Weikert, H. Boeing, Y. T. van der Schouw, C. Bamia, V. Benetou, P. Lagiou, V. Krogh, J. W. Beulens, P. H. Peeters, J. Halkjaer, A. Tjonneland, R. Tumino, S. Panico, G. Masala, F. Clavel-Chapelon, B. de Lauzon, M. C. Boutron-Ruault, M. N. Vercambre, R. Kaaks, J. Linseisen, K. Overvad, L. Arriola, E. Ardanaz, C. A. Gonzalez, M. J. Tormo, S. Bingham, K. T. Khaw, T. J. Key, P. Vineis, E. Riboli, P. Ferrari, P. Boffetta, H. B. Bueno-de-Mesquita, A. D. van der, G. Berglund, E. Wirfalt, G. Hallmans, I. Johansson, E. Lund, and A. Trichopoulo, “Intake of vegetables, legumes, and fruit, and risk for all-cause, cardiovascular, and cancer mortality in a European diabetic population,” J Nutr, vol. 138, no. 4, pp. 775-81, Apr, 2008.
[12] L. E. Kelemen, J. R. Cerhan, U. Lim, S. Davis, W. Cozen, M. Schenk, J. Colt, P. Hartge, and M. H. Ward, “Vegetables, fruit, and antioxidant-related nutrients and risk of non-Hodgkin lymphoma: a National Cancer Institute-Surveillance, Epidemiology, and End Results population-based case-control study,” Am J Clin Nutr, vol. 83, no. 6, pp. 1401-10, Jun, 2006.
[13] M. Serafini, R. Bellocco, A. Wolk, and A. M. Ekstrom, “Total antioxidant potential of fruit and vegetables and risk of gastric cancer,” Gastroenterology, vol. 123, no. 4, pp. 985-91, Oct, 2002.
[14] P. Terry, E. Giovannucci, K. B. Michels, L. Bergkvist, H. Hansen, L. Holmberg, and A. Wolk, “Fruit, vegetables, dietary fiber, and risk of colorectal cancer,” J Natl Cancer Inst, vol. 93, no. 7, pp. 525-33, Apr 04, 2001.
[15] N. D. Freedman, Y. Park, A. F. Subar, A. R. Hollenbeck, M. F. Leitzmann, A. Schatzkin, and C. C. Abnet, “Fruit and vegetable intake and head and neck cancer risk in a large United States prospective cohort study,” Int J Cancer, vol. 122, no. 10, pp. 2330-6, May 15, 2008.
[16] D. Hu, J. Huang, Y. Wang, D. Zhang, and Y. Qu, “Fruits and vegetables consumption and risk of stroke: a meta-analysis of prospective cohort studies,” Stroke, vol. 45, no. 6, pp. 1613-9, Jun, 2014.
[17] H. Wersching, “An apple a day keeps stroke away? Consumption of white fruits and vegetables is associated with lower risk of stroke,” Stroke, vol. 42, no. 11, pp. 3001-2, Nov, 2011.
[18] K. J. Joshipura, A. Ascherio, J. E. Manson, M. J. Stampfer, E. B. Rimm, F. E. Speizer, C. H. Hennekens, D. Spiegelman, and W. C. Willett, “Fruit and vegetable intake in relation to risk of ischemic stroke,” JAMA, vol. 282, no. 13, pp. 1233-9, Oct 06, 1999.
[19] S. C. Larsson, J. Virtamo, and A. Wolk, “Total and specific fruit and vegetable consumption and risk of stroke: a prospective study,” Atherosclerosis, vol. 227, no. 1, pp. 147-52, Mar, 2013.
[20] A. J. Cooper, S. J. Sharp, R. N. Luben, K. T. Khaw, N. J. Wareham, and N. G. Forouhi, “The association between a biomarker score for fruit and vegetable intake and incident type 2 diabetes: the EPIC-Norfolk study,” Eur J Clin Nutr, vol. 69, no. 4, pp. 449-54, Apr, 2015.
[21] C. J. Kobylecki, S. Afzal, G. Davey Smith, and B. G. Nordestgaard, “Genetically high plasma vitamin C, intake of fruit and vegetables, and risk of ischemic heart disease and all-cause mortality: a Mendelian randomization study,” Am J Clin Nutr, vol. 101, no. 6, pp. 1135-43, Jun, 2015.
[22] P. Buil-Cosiales, E. Toledo, J. Salas-Salvado, I. Zazpe, M. Farras, F. J. Basterra-Gortari, J. Diez-Espino, R. Estruch, D. Corella, E. Ros, A. Marti, E. Gomez-Gracia, M. Ortega-Calvo, F. Aros, M. Monino, L. Serra-Majem, X. Pinto, R. M. Lamuela-Raventos, N. Babio, J. I. Gonzalez, M. Fito, M. A. Martinez-Gonzalez, and P. investigators, “Association between dietary fibre intake and fruit, vegetable or whole-grain consumption and the risk of CVD: results from the PREvencion con DIeta MEDiterranea (PREDIMED) trial,” Br J Nutr, vol. 116, no. 3, pp. 534-46, Aug, 2016.
[23] E. B. Rimm, A. Ascherio, E. Giovannucci, D. Spiegelman, M. J. Stampfer, and W. C. Willett, “Vegetable, fruit, and cereal fiber intake and risk of coronary heart disease among men,” JAMA, vol. 275, no. 6, pp. 447-51, Feb 14, 1996.
[24] M. A. Martinez-Gonzalez, E. Fernandez-Jarne, M. Serrano-Martinez, A. Marti, J. A. Martinez, and J. M. Martin-Moreno, “Mediterranean diet and reduction in the risk of a first acute myocardial infarction: an operational healthy dietary score,” Eur J Nutr, vol. 41, no. 4, pp. 153-60, Aug, 2002.
[25] M. Golzarand, Z. Bahadoran, P. Mirmiran, A. Zadeh-Vakili, and F. Azizi, “Consumption of nitrate-containing vegetables is inversely associated with hypertension in adults: a prospective investigation from the Tehran Lipid and Glucose Study,” J Nephrol, vol. 29, no. 3, pp. 377-84, Jun, 2016.
[26] M. C. Morris, “Nutrition and risk of dementia: overview and methodological issues,” Ann N Y Acad Sci, vol. 1367, no. 1, pp. 31-7, Mar, 2016.
[27] L. Mosconi, and P. F. McHugh, “Let Food Be Thy Medicine: Diet, Nutrition, and Biomarkers’ Risk of Alzheimer’s Disease,” Curr Nutr Rep, vol. 4, no. 2, pp. 126-135, Jun 01, 2015.
[28] M. M. Essa, R. K. Vijayan, G. Castellano-Gonzalez, M. A. Memon, N. Braidy, and G. J. Guillemin, “Neuroprotective effect of natural products against Alzheimer’s disease,” Neurochem Res, vol. 37, no. 9, pp. 1829-42, Sep, 2012.
[29] D. K. Lahiri, “Where the actions of environment (nutrition), gene and protein meet: beneficial role of fruit and vegetable juices in potentially delaying the onset of Alzheimer’s disease,” J Alzheimers Dis, vol. 10, no. 4, pp. 359-61; discussion 363-4, Dec, 2006.
[30] M. D. Sorensen, R. S. Hsi, T. Chi, N. Shara, J. Wactawski-Wende, A. J. Kahn, H. Wang, L. Hou, M. L. Stoller, and G. Women’s Health Initiative Writing, “Dietary intake of fiber, fruit and vegetables decreases the risk of incident kidney stones in women: a Women’s Health Initiative report,” J Urol, vol. 192, no. 6, pp. 1694-9, Dec, 2014.
[31] A. L. Coleman, K. L. Stone, G. Kodjebacheva, F. Yu, K. L. Pedula, K. E. Ensrud, J. A. Cauley, M. C. Hochberg, F. Topouzis, F. Badala, C. M. Mangione, and G. Study of Osteoporotic Fractures Research, “Glaucoma risk and the consumption of fruits and vegetables among older women in the study of osteoporotic fractures,” Am J Ophthalmol, vol. 145, no. 6, pp. 1081-9, Jun, 2008.
[32] J. Wu, E. Cho, W. C. Willett, S. M. Sastry, and D. A. Schaumberg, “Intakes of Lutein, Zeaxanthin, and Other Carotenoids and Age-Related Macular Degeneration During 2 Decades of Prospective Follow-up,” JAMA Ophthalmol, vol. 133, no. 12, pp. 1415-24, Dec, 2015.
[33] P. F. Jacques, S. C. Hartz, L. T. Chylack, Jr., R. B. McGandy, and J. A. Sadowski, “Nutritional status in persons with and without senile cataract: blood vitamin and mineral levels,” Am J Clin Nutr, vol. 48, no. 1, pp. 152-8, Jul, 1988.
[34] I. Romieu, and C. Trenga, “Diet and obstructive lung diseases,” Epidemiol Rev, vol. 23, no. 2, pp. 268-87, 2001.
[35] J. H. Kang, A. Ascherio, and F. Grodstein, “Fruit and vegetable consumption and cognitive decline in aging women,” Ann Neurol, vol. 57, no. 5, pp. 713-20, May, 2005.
[36] S. A. New, “Intake of fruit and vegetables: implications for bone health,” Proc Nutr Soc, vol. 62, no. 4, pp. 889-99, Nov, 2003.
[37] J. B. Wang, J. P. Pierce, G. X. Ayala, L. A. Cadmus-Bertram, S. W. Flatt, H. Madanat, V. A. Newman, J. F. Nichols, and L. Natarajan, “Baseline Depressive Symptoms, Completion of Study Assessments, and Behavior Change in a Long-Term Dietary Intervention Among Breast Cancer Survivors,” Ann Behav Med, vol. 49, no. 6, pp. 819-27, Dec, 2015.
[38] S. Mihrshahi, A. J. Dobson, and G. D. Mishra, “Fruit and vegetable consumption and prevalence and incidence of depressive symptoms in mid-age women: results from the Australian longitudinal study on women’s health,” Eur J Clin Nutr, vol. 69, no. 5, pp. 585-91, May, 2015.
[39] D. O. McCall, C. P. McGartland, M. C. McKinley, C. C. Patterson, P. Sharpe, D. R. McCance, I. S. Young, and J. V. Woodside, “Dietary intake of fruits and vegetables improves microvascular function in hypertensive subjects in a dose-dependent manner,” Circulation, vol. 119, no. 16, pp. 2153-60, Apr 28, 2009.
[40] J. H. John, S. Ziebland, P. Yudkin, L. S. Roe, H. A. Neil, F. Oxford, and G. Vegetable Study, “Effects of fruit and vegetable consumption on plasma antioxidant concentrations and blood pressure: a randomised controlled trial,” Lancet, vol. 359, no. 9322, pp. 1969-74, Jun 08, 2002.
[41] T. Wolfram, and F. Ismail-Beigi, “Efficacy of high-fiber diets in the management of type 2 diabetes mellitus,” Endocr Pract, vol. 17, no. 1, pp. 132-42, Jan-Feb, 2011.
[42] K. Higuchi, I. Saito, K. Maruyama, E. Eguchi, H. Mori, S. Tanno, S. Sakurai, T. Kishida, W. Nishida, H. Osawa, and T. Tanigawa, “Associations of serum beta-carotene and retinol concentrations with insulin resistance: the Toon Health Study,” Nutrition, vol. 31, no. 7-8, pp. 975-80, Jul-Aug, 2015.
[43] J. A. Canas, L. Damaso, A. Altomare, K. Killen, J. Hossain, and P. B. Balagopal, “Insulin resistance and adiposity in relation to serum beta-carotene levels,” J Pediatr, vol. 161, no. 1, pp. 58-64 e1-2, Jul, 2012.
[44] S. Bhaskaran, N. Santanam, M. Penumetcha, and S. Parthasarathy, “Inhibition of atherosclerosis in low-density lipoprotein receptor-negative mice by sesame oil,” J Med Food, vol. 9, no. 4, pp. 487-90, Winter, 2006.
[45] A. Narayanankutty, R. K. Mukesh, S. K. Ayoob, S. K. Ramavarma, I. M. Suseela, J. J. Manalil, B. T. Kuzhivelil, and A. C. Raghavamenon, “Virgin coconut oil maintains redox status and improves glycemic conditions in high fructose fed rats,” J Food Sci Technol, vol. 53, no. 1, pp. 895-901, Jan, 2016.
[46] F. Nafar, J. P. Clarke, and K. M. Mearow, “Coconut oil protects cortical neurons from amyloid beta toxicity by enhancing signaling of cell survival pathways,” Neurochem Int, Jan 23, 2017.
[47] C. Razquin, J. A. Martinez, M. A. Martinez-Gonzalez, M. T. Mitjavila, R. Estruch, and A. Marti, “A 3 years follow-up of a Mediterranean diet rich in virgin olive oil is associated with high plasma antioxidant capacity and reduced body weight gain,” Eur J Clin Nutr, vol. 63, no. 12, pp. 1387-93, Dec, 2009.
[48] C. Samieri, C. Feart, C. Proust-Lima, E. Peuchant, C. Tzourio, C. Stapf, C. Berr, and P. Barberger-Gateau, “Olive oil consumption, plasma oleic acid, and stroke incidence: the Three-City Study,” Neurology, vol. 77, no. 5, pp. 418-25, Aug 02, 2011.
[49] D. Venturini, A. N. Simao, M. R. Urbano, and I. Dichi, “Effects of extra virgin olive oil and fish oil on lipid profile and oxidative stress in patients with metabolic syndrome,” Nutrition, vol. 31, no. 6, pp. 834-40, Jun, 2015.
[50] L. U. Thompson, J. M. Chen, T. Li, K. Strasser-Weippl, and P. E. Goss, “Dietary flaxseed alters tumor biological markers in postmenopausal breast cancer,” Clin Cancer Res, vol. 11, no. 10, pp. 3828-35, May 15, 2005.
[51] S. G. West, A. L. Krick, L. C. Klein, G. Zhao, T. F. Wojtowicz, M. McGuiness, D. M. Bagshaw, P. Wagner, R. M. Ceballos, B. J. Holub, and P. M. Kris-Etherton, “Effects of diets high in walnuts and flax oil on hemodynamic responses to stress and vascular endothelial function,” J Am Coll Nutr, vol. 29, no. 6, pp. 595-603, Dec, 2010.
[52] J. G. Choi, G. Park, H. G. Kim, D. S. Oh, H. Kim, and M. S. Oh, “In Vitro and in Vivo Neuroprotective Effects of Walnut (Juglandis Semen) in Models of Parkinson’s Disease,” Int J Mol Sci, vol. 17, no. 1, Jan 15, 2016.
[53] A. D. Soriano-Hernandez, D. G. Madrigal-Perez, H. R. Galvan-Salazar, A. Arreola-Cruz, L. Briseno-Gomez, J. Guzman-Esquivel, O. Dobrovinskaya, A. Lara-Esqueda, I. P. Rodriguez-Sanchez, L. M. Baltazar-Rodriguez, F. Espinoza-Gomez, M. L. Martinez-Fierro, L. de-Leon-Zaragoza, B. A. Olmedo-Buenrostro, and I. Delgado-Enciso, “The protective effect of peanut, walnut, and almond consumption on the development of breast cancer,” Gynecol Obstet Invest, vol. 80, no. 2, pp. 89-92, 2015.
[54] D. S. Ludwig, K. E. Peterson, and S. L. Gortmaker, “Relation between consumption of sugar-sweetened drinks and childhood obesity: a prospective, observational analysis,” Lancet, vol. 357, no. 9255, pp. 505-8, Feb 17, 2001.
[55] P. A. Spadaro, H. L. Naug, D. U. T. EF, D. Donner, and N. J. Colson, “A refined high carbohydrate diet is associated with changes in the serotonin pathway and visceral obesity,” Genet Res (Camb), vol. 97, pp. e23, Dec 28, 2015.
[56] W. S. Yancy, Jr., M. K. Olsen, J. R. Guyton, R. P. Bakst, and E. C. Westman, “A low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low-fat diet to treat obesity and hyperlipidemia: a randomized, controlled trial,” Ann Intern Med, vol. 140, no. 10, pp. 769-77, May 18, 2004.
[57] Z. Li, R. Song, C. Nguyen, A. Zerlin, H. Karp, K. Naowamondhol, G. Thames, K. Gao, L. Li, C. H. Tseng, S. M. Henning, and D. Heber, “Pistachio nuts reduce triglycerides and body weight by comparison to refined carbohydrate snack in obese subjects on a 12-week weight loss program,” J Am Coll Nutr, vol. 29, no. 3, pp. 198-203, Jun, 2010.
[58] B. A. Gower, and A. M. Goss, “A lower-carbohydrate, higher-fat diet reduces abdominal and intermuscular fat and increases insulin sensitivity in adults at risk of type 2 diabetes,” J Nutr, vol. 145, no. 1, pp. 177S-83S, Jan, 2015.
[59] L. D. Whigham, A. C. Watras, and D. A. Schoeller, “Efficacy of conjugated linoleic acid for reducing fat mass: a meta-analysis in humans,” Am J Clin Nutr, vol. 85, no. 5, pp. 1203-11, May, 2007.
[60] S. Liu, W. C. Willett, M. J. Stampfer, F. B. Hu, M. Franz, L. Sampson, C. H. Hennekens, and J. E. Manson, “A prospective study of dietary glycemic load, carbohydrate intake, and risk of coronary heart disease in US women,” Am J Clin Nutr, vol. 71, no. 6, pp. 1455-61, Jun, 2000.
[61] E. C. Westman, W. S. Yancy, Jr., M. K. Olsen, T. Dudley, and J. R. Guyton, “Effect of a low-carbohydrate, ketogenic diet program compared to a low-fat diet on fasting lipoprotein subclasses,” Int J Cardiol, vol. 110, no. 2, pp. 212-6, Jun 16, 2006.
[62] X. Liu, S. Cao, and X. Zhang, “Modulation of Gut Microbiota-Brain Axis by Probiotics, Prebiotics, and Diet,” J Agric Food Chem, vol. 63, no. 36, pp. 7885-95, Sep 16, 2015.
[63] T. C. Fung, C. A. Olson, and E. Y. Hsiao, “Interactions between the microbiota, immune and nervous systems in health and disease,” Nat Neurosci, vol. 20, no. 2, pp. 145-155, Feb, 2017.
[64] J. R. Kelly, Y. Borre, O. B. C, E. Patterson, S. El Aidy, J. Deane, P. J. Kennedy, S. Beers, K. Scott, G. Moloney, A. E. Hoban, L. Scott, P. Fitzgerald, P. Ross, C. Stanton, G. Clarke, J. F. Cryan, and T. G. Dinan, “Transferring the blues: Depression-associated gut microbiota induces neurobehavioural changes in the rat,” J Psychiatr Res, vol. 82, pp. 109-18, Nov, 2016.
[65] E. Aizawa, H. Tsuji, T. Asahara, T. Takahashi, T. Teraishi, S. Yoshida, M. Ota, N. Koga, K. Hattori, and H. Kunugi, “Possible association of Bifidobacterium and Lactobacillus in the gut microbiota of patients with major depressive disorder,” J Affect Disord, vol. 202, pp. 254-7, Sep 15, 2016.
[66] M. L. Wong, A. Inserra, M. D. Lewis, C. A. Mastronardi, L. Leong, J. Choo, S. Kentish, P. Xie, M. Morrison, S. L. Wesselingh, G. B. Rogers, and J. Licinio, “Inflammasome signaling affects anxiety- and depressive-like behavior and gut microbiome composition,” Mol Psychiatry, vol. 21, no. 6, pp. 797-805, Jun, 2016.
[67] E. Y. Hsiao, S. W. McBride, S. Hsien, G. Sharon, E. R. Hyde, T. McCue, J. A. Codelli, J. Chow, S. E. Reisman, J. F. Petrosino, P. H. Patterson, and S. K. Mazmanian, “Microbiota modulate behavioral and physiological abnormalities associated with neurodevelopmental disorders,” Cell, vol. 155, no. 7, pp. 1451-63, Dec 19, 2013.
[68] S. A. Buffington, G. V. Di Prisco, T. A. Auchtung, N. J. Ajami, J. F. Petrosino, and M. Costa-Mattioli, “Microbial Reconstitution Reverses Maternal Diet-Induced Social and Synaptic Deficits in Offspring,” Cell, vol. 165, no. 7, pp. 1762-75, Jun 16, 2016.
[69] W. Li, S. E. Dowd, B. Scurlock, V. Acosta-Martinez, and M. Lyte, “Memory and learning behavior in mice is temporally associated with diet-induced alterations in gut bacteria,” Physiol Behav, vol. 96, no. 4-5, pp. 557-67, Mar 23, 2009.
[70] F. Pistollato, S. Sumalla Cano, I. Elio, M. Masias Vergara, F. Giampieri, and M. Battino, “Role of gut microbiota and nutrients in amyloid formation and pathogenesis of Alzheimer disease,” Nutr Rev, vol. 74, no. 10, pp. 624-34, Oct, 2016.
[71] M. Rao, and M. D. Gershon, “The bowel and beyond: the enteric nervous system in neurological disorders,” Nat Rev Gastroenterol Hepatol, vol. 13, no. 9, pp. 517-28, Sep, 2016.
[72] C. A. Kohler, M. Maes, A. Slyepchenko, M. Berk, M. Solmi, K. L. Lanctot, and A. F. Carvalho, “The Gut-Brain Axis, Including the Microbiome, Leaky Gut and Bacterial Translocation: Mechanisms and Pathophysiological Role in Alzheimer’s Disease,” Curr Pharm Des, vol. 22, no. 40, pp. 6152-6166, 2016.
[73] G. Anderson, M. Seo, M. Berk, A. F. Carvalho, and M. Maes, “Gut Permeability and Microbiota in Parkinson’s Disease: Role of Depression, Tryptophan Catabolites, Oxidative and Nitrosative Stress and Melatonergic Pathways,” Curr Pharm Des, vol. 22, no. 40, pp. 6142-6151, 2016.
[74] J. V. Vlainic, J. Suran, T. Vlainic, and A. L. Vukorep, “Probiotics as an Adjuvant Therapy in Major Depressive Disorder,” Curr Neuropharmacol, vol. 14, no. 8, pp. 952-958, 2016.
[75] M. T. Abdel Aziz, M. F. El-Asmar, A. M. Rezq, S. M. Mahfouz, M. A. Wassef, H. H. Fouad, H. H. Ahmed, and F. M. Taha, “The effect of a novel curcumin derivative on pancreatic islet regeneration in experimental type-1 diabetes in rats (long term study),” Diabetol Metab Syndr, vol. 5, no. 1, pp. 75, Nov 26, 2013.
[76] C. N. Castro, A. E. Barcala Tabarrozzi, J. Winnewisser, M. L. Gimeno, M. Antunica Noguerol, A. C. Liberman, D. A. Paz, R. A. Dewey, and M. J. Perone, “Curcumin ameliorates autoimmune diabetes. Evidence in accelerated murine models of type 1 diabetes,” Clin Exp Immunol, vol. 177, no. 1, pp. 149-60, Jul, 2014.
[77] D. Fong, A. Yeh, R. Naftalovich, T. H. Choi, and M. M. Chan, “Curcumin inhibits the side population (SP) phenotype of the rat C6 glioma cell line: towards targeting of cancer stem cells with phytochemicals,” Cancer Lett, vol. 293, no. 1, pp. 65-72, Jul 01, 2010.
[78] K. Piwocka, A. Bielak-Mijewska, and E. Sikora, “Curcumin induces caspase-3-independent apoptosis in human multidrug-resistant cells,” Ann N Y Acad Sci, vol. 973, pp. 250-4, Nov, 2002.
[79] G. P. Lim, T. Chu, F. Yang, W. Beech, S. A. Frautschy, and G. M. Cole, “The curry spice curcumin reduces oxidative damage and amyloid pathology in an Alzheimer transgenic mouse,” J Neurosci, vol. 21, no. 21, pp. 8370-7, Nov 01, 2001.
[80] R. D. Shytle, P. C. Bickford, K. Rezai-zadeh, L. Hou, J. Zeng, J. Tan, P. R. Sanberg, C. D. Sanberg, B. Roschek, Jr., R. C. Fink, and R. S. Alberte, “Optimized turmeric extracts have potent anti-amyloidogenic effects,” Curr Alzheimer Res, vol. 6, no. 6, pp. 564-71, Dec, 2009.
[81] E. M. Schulte, N. M. Avena, and A. N. Gearhardt, “Which foods may be addictive? The roles of processing, fat content, and glycemic load,” PLoS One, vol. 10, no. 2, pp. e0117959, 2015.
[82] A. Odermatt, “The Western-style diet: a major risk factor for impaired kidney function and chronic kidney disease,” Am J Physiol Renal Physiol, vol. 301, no. 5, pp. F919-31, Nov, 2011.
[83] M. C. Oliveira, Z. Menezes-Garcia, M. C. Henriques, F. M. Soriani, V. Pinho, A. M. Faria, A. F. Santiago, D. C. Cara, D. G. Souza, M. M. Teixeira, and A. V. Ferreira, “Acute and sustained inflammation and metabolic dysfunction induced by high refined carbohydrate-containing diet in mice,” Obesity (Silver Spring), vol. 21, no. 9, pp. E396-406, Sep, 2013.
Muito obrigada Ana pela partilha da informação! Ficarei a espera das receitas saudaveis ?
Olá Vanessa! Obrigada pela leitura e comentário 🙂 as receitas estão para muito breve! 😀